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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

PRECISA-SE DE AMOR (Bruna Gonçalves)


Sou capaz de apostar que, ao ler o título deste texto, você leitor, pensou que se trataria de uma campanha para o dia dos namorados fora de época ou então uma chamada daqueles sites de bate-papo que promovem encontros românticos ou ainda um anúncio dos chamados “disk paquera”.
            Pois bem, engana-se quem pensa que a palavra amor se resume no sentimento nutrido entre um homem e uma mulher e que se faz necessário a todos aqueles que um dia pensam em subir no altar.
            Esse amor, presente no título, pode ser interpretado de diversas formas:  amor entre irmãos, o amor entre amigos, o amor entre desconhecidos e até mesmo o amor próprio.
            Você já se perguntou quais tipos de amor você é capaz de sentir? Se ainda não, aproveite e pergunte-se, também, quais desses tipos de amor você já recebeu, se é que você foi capaz de perceber.
            Digo isso pois com o corre-corre diário e com as responsabilidades que parecem se multiplicar a cada minuto, chegamos ao ponto de deixar passar em branco as mais simples manifestações de sentimento.
            Mas talvez a correria da vida não seja a principal responsável por essa nossa insensibilidade. Há quem consiga se sentir amado em meio a tanta violência? Há quem seja capaz de amar num mundo tão egoísta e “ocupado”?
            “Há! Acredite se quiser!”
            A falta de amor não é conseqüência da violência e da frieza entre as pessoas mas sim a principal causa delas.            Tantas tragédias seriam evitadas, tanta coisa poderia ser diferente se as pessoas praticassem mais o amor. Muita coisa poderia mudar se nós, nos permitíssemos amar sem interesse.
            Se amar fosse uma coisa tão difícil o próprio Jesus não nos deixaria como mandamento amar ao próximo como a nós mesmos.
            Mas onde estão essas pessoas capazes de amar assim? Será que elas não estão sendo esfriadas por esse  mundo gelado? Ou será que elas se sentem envergonhadas por amar?Afinal, amar sem interesse parece até fora de moda, né?
            Meu Deus, precisa-se urgente de pessoas que amem sem interesse!
             Já imaginou se pelo menos a maioria dos governantes, dos policiais, dos profissionais da saúde e dos habitantes desse planeta amassem de verdade? Utopia? Creio que não! Mas só tem um jeito de descobrirmos...
            Vamos tentar?
            Deixe-se dominar por esse sentimento tão importante e ao mesmo tempo tão fácil de se praticar!
            Ame!!!
           
                                                                                                                                    Bruna Gonçalves

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