Seguidores

sexta-feira, 8 de abril de 2011

DA ORDEM DO DESEJO, DA ORDEM DA NECESSIDADE

Acordar é sério, não dormir, bem mais
Das injustiças do mundo
Murmúrios tímidos nada resolvem, brados retumbantes aliviam, vez em quando
Ninguém escapa a própria historia.
E o que dói é da conta do condoído.
Necessidades fisiológicas na correnteza do desejo alheio
Fagocitamos e cremos:
Na imortalidade da lama,
Além de moléculas aleatórias
Na cafajestagem do botequim,
Necessidade de provar-se desejável
Na expansão do universo,
Na retração
Na prepotência dos Grêmios Humanos
No conservadorismo do boteco,
Que defenestra mais um cigarro e finge que nunca defeca.
Crer é a lástima alaviante.
Brincamos nas vias, nas vias de fato
Todavia percebam:
A infância já não se despede em pelos pubianos,
Agora arrebenta-se na “Rocha”
E resta-nos crer e lastimar.

PSEUDONIMO: Vikram Searom
*Afrânio Moraes Oliveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário