Acordar é sério, não dormir, bem mais
Das injustiças do mundo
Murmúrios tímidos nada resolvem, brados retumbantes aliviam, vez em quando
Ninguém escapa a própria historia.
E o que dói é da conta do condoído.
Necessidades fisiológicas na correnteza do desejo alheio
Fagocitamos e cremos:
Na imortalidade da lama,
Além de moléculas aleatórias
Na cafajestagem do botequim,
Necessidade de provar-se desejável
Na expansão do universo,
Na retração
Na prepotência dos Grêmios Humanos
No conservadorismo do boteco,
Que defenestra mais um cigarro e finge que nunca defeca.
Crer é a lástima alaviante.
Brincamos nas vias, nas vias de fato
Todavia percebam:
A infância já não se despede em pelos pubianos,
Agora arrebenta-se na “Rocha”
E resta-nos crer e lastimar.
PSEUDONIMO: Vikram Searom
*Afrânio Moraes Oliveira
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