Fragmentada pelo açoite
Incontido de todos os laços
De louca espera.
O seu papel é sempre o mesmo:
Ouvir e calar,
Dormir sem poder sonhar.
E, enquanto isso, lá no abismo do seu ser,
Um furacão de imagens se cria
E entre todas elas, distingue aquela outra
Que ela podia ser.
Mas como ser tão diferente,
No meio de toda igualdade presente
A derrubá-la em seu querer?
Mais uma vez ela joga fora
Todas as poesias da vida
Volta para sua toca e dorme.
Olga dos Santos Caixeta Vilela nasceu em Machado-MG, em 1951. Professora de Língua Portuguesa – FEM-Cesep e Mestre em Letras. É membro da Academia Machadense de Letras. Olga é autora do livro “Ad Versos”
Contatos: oscv@axtelecom.com.br
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